A greve continua prejudicando mais de 1 milhão de estudantes
Mais uma vez os Professores reijeitam uma proposta, desta vez foi do Ministério Publico, isso mostra a incapacidade da APLB de negociar, nós estudantes nos sentimos indignados com essa postura que só nos prejudica, já são mais de 95 dias, os estudantes só se perguntam uma coisa, até quando?
O ano letivo está inviabilizado, por mais que haja esforços por parte de ambos os lados, a perca de 100 dias de aula já é irreversível, a falta de mediação mostra que o movimento grevista não está sendo aceito por muitos professores, que estão até passando fome pelo corte de salário dado pelo Governo do Estado. Neste momento não há uma preocupação com os maiores prejudicados, os estudantes, as entidades estudantis se pronunciam pedindo o fim da greve mais não são atendidas, pelo contrario, muito estudantes vem sendo usados como buxa de canhão para motivar a greve, nós continuamos com o discurso que a educação perpassa por muitos outros aspectos e a questão salárial é pequena em comparação aos aspectos principal como uma melhor carga horária de ensino, uma reforma do ensino médio com ampliação das escolas e das grades curriculares, um maior investimento em educação e que 50% do fundo social do pré-sal seja destinado a educação, ciência e tecnologia. Ao contrario do que muitos professores dizem, as verbas do FUNDEB não é para pagar o professor, mas sim garantir merenda escolar, contrução, reforma e ampliação de mais escolas, reconhecemos que o pleito dos professores é justo, que um professor valorizado é um profissional com uma maior qualidade para ensinar e trabalhar para uma maior educação, porém nós estudantes não devemos ser prejudicados por questões saláriais. Nós estudantes sairemos as ruas em protesto contra a manutenção da greve na quinta-feira 19/07 e contamos com a sua presença para transformar nossa cidade e mostrar que queremos sim, uma educação publica e de qualidade.
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