domingo, 16 de setembro de 2012

ASSELF na luta contra a homofobia

 A ASSELF entrou na luta contra o Preconceito e a Homofobia, saiu junto com o GGLF para a convocação da 7ª Parada do Orgulho Gay da Cidade, que tem como tema "Educação se aprende na escola" que tem como meta combater toda a forma de preconceito contra homoafetivos nas escolas da Cidade. Todos os dias milhares de jovens homoafetivos são descriminados nas escolas, sejam meninos os meninas passam por humilhações verbais e algumas vezes até por agressão física. A falta de acompanhamento dos professores e a falta de pulso da direção fazem muitas dessas agressões passarem despercebidas ou muitas vezes somente como um briguinha de escola ou conflito de ideias. "Essa realidade precisa ser mudada com muita educação e com um acompanhamento firme por parte da direção da escola para que a homofobia seja erradicada do ambiente escolar e não ofereça risco aos jovens homoafetivos. Esperamos uma politica de compromisso com os jovens e a criminalização da homofobia, a Bahia precisa mudar a realidade de ser o celeiro da homofobia e da intolerância para que a juventude possa viver com integração por novas ideias que vençam o preconceito" Disse Mardel Mello, o Vice-Presidente da UBES no Estado da Bahia.
De acordo com as pesquisas os homoafetivos são bastante reprimidos onde qualquer comportamento diferenciado ''nas normas disciplinares da escola''. Ouvimos muito que as pessoas não se dão ao respeito, então os jovens LGBTs tem que se reprimir para serem respeitados. No caso das jovens travestis o caso é mais grave, além da invisibilidade, fenômeno que fazem alunos e alunas não sejam reconhecidos. Nenhuma escola admite o uso do nome social e nem o uso do banheiro do sexo feminino por isso muitas vezes os travestis abandonam a escola. Em pesquisa sobre o bullying escolar da Plan Brasil feita em 2009, 70% dos estudantes responderam ter presenciado cenas de agressão entre colegas e 30% declararam ao menos ter vivido uma situação violenta e em uma pesquisa feita pela a UNESCO 39,6% dos estudantes do sexo masculino assumiram não querer ter um colega homoafetivo na sua classe.
60% das(os) professores(as) assumem não ter conhecimento suficiente para lidar com a questão da homoafetividade na sala de aula, muitas vezes os professores não silenciam, mas colaboram ativamente na produção de tal violência com comentários muitas vezes homofóbicos ou levando isso como brincadeira e não ato de violência e 2,3 % dos professores não gostariam de ter alunos homoafetivos porém há professores que tornam esses comentários como expressões a serem banidas vendo-as como preconceituosas.


No dia 21 de Outubro as 14 horas é dia de Parada do Orgulho gay, venha você também pra essa festa contra o preconceito e homofobia mostrar que na nossa cidade não há lugar para intolerância.
"Será uma grande festa e pretendemos colorir a orla de Lauro de Freitas e mostrar que Lauro de Freitas é uma Cidade com uma juventude cheia de diversidade que vai a luta contra o preconceito e toda a forma de preconceito, pois nós jovens vamos as ruas dizer que consideramos justa toda a forma de amor." Completou o estudante Vicctor Dorzee, Diretor LGBT da UJS Lauro de Freitas.

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