segunda-feira, 17 de setembro de 2012

2012, Nas redes e Nas urnas


É tempo de eleição, tempo da juventude executar a democracia e levantar as bandeiras da juventude e dos estudantes. Nessas eleições iremos encontrar uma disputa muito acirrada para uma vaga nas câmaras de vereadores, infelizmente candidatos que utilizam a máquina financeira pra ganhar voto irão ganhar de candidatos sérios e com boas propostas para a juventude. Em Lauro de Freitas vemos que grandes partes da campanha são assistencialistas, muito dizem "vote no fulano pois ele me ajudou com uma cesta básica" dentre outros, esse assistencialismo em muitos pontos mostra uma deficiência na hora de escolher candidatos e até uma falta de participação de jovens no processo eleitoral. Vamos como crucial a participação da juventude nas eleições de sua Cidade, uma vez que o voto aos 16 foi uma luta para que a juventude pudesse participar ativamente da política. Em 2012 é importante lembrarmos algumas bandeiras de extrema importância do movimento estudantil antes de dar o seu voto, entre essas estão a extensão da meia passagem para todos os dias do ano, reforma das escolas municipais e a volta de programas de incentivo a cultura e ao esporte. Por isso vamos votar com consciência escolha candidatos sério e de partidos políticos sérios, assim você que é jovem votará pelo futuro da sua cidade e pelo bem estar dos milhares de jovens que ainda virão a participar desse projeto politico daqui a mais quatro anos.

domingo, 16 de setembro de 2012

ASSELF na luta contra a homofobia

 A ASSELF entrou na luta contra o Preconceito e a Homofobia, saiu junto com o GGLF para a convocação da 7ª Parada do Orgulho Gay da Cidade, que tem como tema "Educação se aprende na escola" que tem como meta combater toda a forma de preconceito contra homoafetivos nas escolas da Cidade. Todos os dias milhares de jovens homoafetivos são descriminados nas escolas, sejam meninos os meninas passam por humilhações verbais e algumas vezes até por agressão física. A falta de acompanhamento dos professores e a falta de pulso da direção fazem muitas dessas agressões passarem despercebidas ou muitas vezes somente como um briguinha de escola ou conflito de ideias. "Essa realidade precisa ser mudada com muita educação e com um acompanhamento firme por parte da direção da escola para que a homofobia seja erradicada do ambiente escolar e não ofereça risco aos jovens homoafetivos. Esperamos uma politica de compromisso com os jovens e a criminalização da homofobia, a Bahia precisa mudar a realidade de ser o celeiro da homofobia e da intolerância para que a juventude possa viver com integração por novas ideias que vençam o preconceito" Disse Mardel Mello, o Vice-Presidente da UBES no Estado da Bahia.
De acordo com as pesquisas os homoafetivos são bastante reprimidos onde qualquer comportamento diferenciado ''nas normas disciplinares da escola''. Ouvimos muito que as pessoas não se dão ao respeito, então os jovens LGBTs tem que se reprimir para serem respeitados. No caso das jovens travestis o caso é mais grave, além da invisibilidade, fenômeno que fazem alunos e alunas não sejam reconhecidos. Nenhuma escola admite o uso do nome social e nem o uso do banheiro do sexo feminino por isso muitas vezes os travestis abandonam a escola. Em pesquisa sobre o bullying escolar da Plan Brasil feita em 2009, 70% dos estudantes responderam ter presenciado cenas de agressão entre colegas e 30% declararam ao menos ter vivido uma situação violenta e em uma pesquisa feita pela a UNESCO 39,6% dos estudantes do sexo masculino assumiram não querer ter um colega homoafetivo na sua classe.
60% das(os) professores(as) assumem não ter conhecimento suficiente para lidar com a questão da homoafetividade na sala de aula, muitas vezes os professores não silenciam, mas colaboram ativamente na produção de tal violência com comentários muitas vezes homofóbicos ou levando isso como brincadeira e não ato de violência e 2,3 % dos professores não gostariam de ter alunos homoafetivos porém há professores que tornam esses comentários como expressões a serem banidas vendo-as como preconceituosas.


No dia 21 de Outubro as 14 horas é dia de Parada do Orgulho gay, venha você também pra essa festa contra o preconceito e homofobia mostrar que na nossa cidade não há lugar para intolerância.
"Será uma grande festa e pretendemos colorir a orla de Lauro de Freitas e mostrar que Lauro de Freitas é uma Cidade com uma juventude cheia de diversidade que vai a luta contra o preconceito e toda a forma de preconceito, pois nós jovens vamos as ruas dizer que consideramos justa toda a forma de amor." Completou o estudante Vicctor Dorzee, Diretor LGBT da UJS Lauro de Freitas.